Em um mundo onde reina a futilidade
Impera o medo
O medo de agir, o medo de pensar
O medo de dar o próximo passo
O medo de sentir, o medo ao apego
O medo de ser feliz
O medo do amor
Porque tudo o que é realmente importante é perigoso
É excitante e nada estável
Tem imensurável valor e apego
E dói no desprezo
Fica então o espaço do medo
Este é o ciclo vicioso em que o mundo esta preso
E nos deixaremos presos entre o sim e o não
Ficaremos procurando pequenos prazeres
Que nos farão provar partes da quilo que poderíamos sentir
Se o coração estivesse aberto e o medo esquecido
Continuaremos a ignorar a grandiosidade de tudo
Dizem que o amor é tão grande que não se pode medir
Dizem que a alma esta e não, unida ao corpo
Muitos não acreditam na alma
Mas nunca vi alguém não acreditar no amor
Falam que o amor é apenas feito
De algumas substancias que nosso organismo libera em nossa corrente sangüínea em prol da procriação
Mas até hoje tentam provar que nossa “alma” esta somente em nosso cérebro
Acredito porem, que a alma vem e esta, presente no tempo a mais tempo e em outros tempos
E que ninguém jamais poderá diminuir o amor a simples mecanismos biológicos.
A. C. Franz
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