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terça-feira, 3 de maio de 2011

11.

Em um mundo onde reina a futilidade

Impera o medo

O medo de agir, o medo de pensar

O medo de dar o próximo passo

O medo de sentir, o medo ao apego

O medo de ser feliz

O medo do amor

Porque tudo o que é realmente importante é perigoso

É excitante e nada estável

Tem imensurável valor e apego

E dói no desprezo

Fica então o espaço do medo

Este é o ciclo vicioso em que o mundo esta preso

E nos deixaremos presos entre o sim e o não

Ficaremos procurando pequenos prazeres

Que nos farão provar partes da quilo que poderíamos sentir

Se o coração estivesse aberto e o medo esquecido

Continuaremos a ignorar a grandiosidade de tudo

Dizem que o amor é tão grande que não se pode medir

Dizem que a alma esta e não, unida ao corpo

Muitos não acreditam na alma

Mas nunca vi alguém não acreditar no amor

Falam que o amor é apenas feito

De algumas substancias que nosso organismo libera em nossa corrente sangüínea em prol da procriação

Mas até hoje tentam provar que nossa “alma” esta somente em nosso cérebro

Acredito porem, que a alma vem e esta, presente no tempo a mais tempo e em outros tempos

E que ninguém jamais poderá diminuir o amor a simples mecanismos biológicos.


A. C. Franz

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