Somos o que queremos ser
Então, criaremos asas
E planaremos com o vento
Pegar carona em um pensamento
Às vezes eu só queria ser
Como o ar
E que não pudessem me ver
Mas que sentissem a minha presença
Sinto, não estou amando
As luzes se apagaram
Roubaram as velas
Encadearam as portas
E fecharam os olhos
Negaram a existência
Mas a solidão é a força
Para um sentimental sem esperança
A solidão é o lar
É o guia, é a luz e a alegria
Ela nunca o trairá
E jamais o abandonara
Às vezes entre uma multidão
Ela é a única que o vê
Que o sente
Em sua verdadeira forma, em sua essência
Jurou lhe presença
Sem uma sentença
Um prato a mesa
Faca, garfo e a sobremesa
Pronto para servir-se
Com toda a solidão
Que ninguém pode roubar
Entre tantos é a única que estará lá
Ela estará do seu lado
Até o dia em que suas narinas
Cansadas do ar, fartas da vida
Se entregarem.
A. C. Franz
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