Estou sentada com o meu cachimbo
A ouvir um disco
Bob Dylan, diz-me:
“Por onde quer que andem
E admitam que as águas
Á sua volta aumentaram
E aceitem que logo
Estarão cobertos até os ossos.”
É tudo árido, minha cadeira de balanço quebrou
Os pássaros, engasgarão-se com a semente
O terreno não é tão fértil assim
Então pare, fume um você também
É só uma vida em cem
Você é mais um em um milhão
Que fumará até ver as cinzas
O chapéu tapando os olhos
Árido, o ar esta seco em mim
E pare, esse é o tempo?
E pare, é só mais um cachimbo
E á vida é uma lagrima
Na folha da bromélia
Em meu sangue
Seco, a falta de água
Cactos em toda parte
A cadeira de balanço quebrou
E tudo de novo e de novo
E com as mãos no tempo
Segura os segundos
Com o vento levando meu chapéu
Os olhos ao sol
E meu disco na vitrola
Estou sentada com o meu cachimbo
A ouvir um disco,
Bob Dylan, diz-me:
“Por onde quer que andem
E admitam que as águas
Á sua volta aumentaram
E aceitem que logo
Estarão cobertos até os ossos.”
É só uma vida em cem
Você é mais um em um milhão
Que vai fumar até ver as cinzas
Os pássaros engasgarão-se com a semente
O terreno não é tão fértil assim
Então pare, fume um você também.
A. C. Franz
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